domingo, 3 de abril de 2011

O que realmente é responsabilidade social na publicidade?

    A publicidade muitas vezes é vista como algo que tem a função de empurrar um produto para  as pessoas, aborrecer alguém com dingles ou ações de varejo mal feitas e, para os mais radicais, atender puramente aos interesses da indústria capitalista.

    Uma forma saudável de mostrar algo a mais na campanha, fazendo a marca passar uma imagem favorável, é voltar as atenções para o social. Uma ação que mostre o compromisso da sua marca em apoiar uma causa social pode – além de render retorno e prêmios, que são secundários -, fazer a sua empresa participar de um interesse comum à sociedade.
    Gostaria de colocar em discussão aqui um case antigo da Trident. No case em questão, foi veiculado um vídeo no Youtube  do ator Cauã Reymond mascando um chiclete durante 15 minutos. O chiclete depois seria leiloado e o valor revertido para uma instituição beneficente. Após a campanha, a empresa dividiu cerca de 12 mil reais entre três instituições (http://www.slideshare.net/marketingdeguerrilha/case-de-guerrilha-para-trident-pr-stunt?type=presentation).
    Uma outra campanha, mais antiga, desenvolvida pela TVA, uma operadora de TV por assinatura, fez com que escolas públicas de São Paulo e Minas Gerais  tivessem acesso ao conteúdo didático dos canais por assinatura e da internet. O projeto atingiu mais de 75 mil alunos.
    Enfim, as empresas que realmente se preocupam em adotar uma postura de responsabilidade social devem tomar isso como aspecto central da sua campanha. Quando nos comprometemos a entrar no campo social através das ações de marketing ou publicidade devemos trazer o compromisso social na frente da vitrine que isso pode gerar para a marca. A iniciativa sempre será observada, mas se for forçada a buscar mais retornos de mídia espontânea e discussões nas redes sociais, pode perder o caráter social. 

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